O repórter da Antena 1 fala das desvantagens do jornalismo embedded e das boas reportagens que os jornalistas portugueses, que andam soltos, fazem.
Na primeira Guerra do Golfo inaugurou-se uma nova forma de fazer jornalismo de guerra. Depois da experiência do Vietname, os jornalistas passaram a ir para a frente de combate, integrados em colunas militares. São os jornalistas embedded.
A integração de jornalistas em colunas militares é, para Nuno Moura Brás, “um mal necessário”. Para ele, o ideal seria ter um jornalista embedded e outro solto. Acrescenta que se deve avisar que as notícias dadas pelos jornalistas integrados são relatos condicionados pela censura militar.
“Eu andei sempre solto”, conta. Explica que os jornalistas portugueses, que geralmente andam soltos acabam por conseguir boas estórias. “Algumas das mais brilhantes reportagens feitas durante as guerras são feitas por jornalistas portugueses”, diz.
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